terça-feira, 2 de setembro de 2008

1) Como funciona um aterro sanitário?
2) Como construir?
3) Quais são suas vantagens e desvantagens?
Respostas
1) Nós comemos em nossas casas e nos restaurantes, utilizamos vários objetos, a maioria jogamos no lixo. No final, a comida, o plástico, o vidro e o ferro ficam juntos nos sacos plásticos, nas lixeiras de nossas casas e restaurantes. O lixeiro passa recolhendo os lixos para finalmente ir aos aterros sanitários. Lá, todo o lixo de todas as casas e restaurantes se juntam, formando enormes montanhas de sujeira. Já na entrada do aterro, há um lugar específico para os moradores deixarem os lixos que poderão ser reciclados (plástico, vidro, papel e metal). Logo ao lado desse lugar, há outro, onde serão despejados os materiais proibidos legalmentes ou que ainda possam ser reciclados. Há varias outras estruturas que ficam no lado do aterro, são as áreas que fornecem o solo para o aterro, o tanque coletor de escoamento, os tanques coletores de chorume e a estação de metano. Em geral, o lixo fica lá por muito tempo, sem muita umidade e oxigênio, consequentemente ele não se decompõe com muita facilidade. Os aterros não são projetados para decompor lixo, mas simplesmente para enterrá-lo, eles, ao contrário do que parecem, são estruturas muito bem planejadas, se fossem valorizada e investida pelo governo, com certeza a consequência seria bem melhor. No futuro, novas tecnologias chamadas de bioreagentes serão utilizadas para acelerar a decomposição do lixo nos aterros e produzir mais metano.
2) Construir um aterro, não é simplesmente chegar em qualquer terreno e determinar que aquilo passará a ser um aterro, na verdade, é muito mais complexo a formação de um aterro sanitário. Antes de tudo, é necessário que o terreno escolhido pela autoridade, um estudo de impacto ambiental deve ser realizado no local. Primeiro, é necessário ver se o local possuí terra suficiente para se tornar um aterro.Segundo, é necessário ver se a composição base do solo e do leito da rocha deve ser indicada, a rocha deve ser quase totalmente impermeável, no leito da rocha não pode haver rachaduras, locais próximos a minas ou pedreiras não são escolhidos pelo fato de sempre estarem em contato com o suprimento do lençol freático, porém é bom que na área seja possível abrir vários poços para monitora-los. Terceiro, o fluxo de água sobre a área deve ser estudado, o terreno não pode conter muita água, pois assim ela irá para o terreno vizinho, ou vice-versa, por isso terrenos pertos de rios, córregos ou áreas alagadas normalmente não são escolhidos. Quarto, deve-se indicar os potenciais efeitos do aterro e possíveis contaminações à vida selvagem local, não são escolhidos lugares em que alguma espécie animal será prejudicada e nem lugares de pesca. Quinto, é necessário analizar se o local não possue nenhum valor histórico nem arqueológico. Por fim, completado o estudo de impacto ambiental, é necessário a autorização dos governos local, estadual e federal. Além disso, o dinheiro terá que ser levantado através de taxas e títulos municipais para a construção e o funcionamento do aterro.
3) O aterro sanitário é a melhor solução para o destino final do lixo, isso ocorre devido a situação econômica do país. Os aterros sanitários são capazes de eliminar os impactos ambientais, sanitários e sociais, gerado pela disposição do lixo.Porém, ao mesmo tempo, o acúmulo do lixo ajuda o efeito estufa, possui um odor desagradável além de ser muito perigoso para os lençóis freáticos.

Um comentário:

Unknown disse...

Atividade realizada com sucesso!
abraços
Profa. Ekaterini